MACAU: CIDADE TRÍADE MACROECONÔMICA QUE VEM PERDENDO PROTAGONISMO ECONÔMICO
Macau é uma cidade que tem como base econômica, o petróleo e gás, o sal e a pesca, formando o que podemos chamar de “tríade macroeconômica”, muito importante para o desenvolvimento econômico do seu território.
No entanto, mostra-se hoje que não vem se desenvolvendo como deveria perdendo seu protagonismo econômico. Com uma geografia física e recursos naturais diversificados, pode-se dizer que Macau é considerada uma das mais importantes cidades do Estado do RN, com destaque para suas cadeias produtivas e suas riquezas naturais.
A falta de políticas públicas, projetos e estudos técnicos que façam desenvolver as potencialidades econômicas, produtivas e comerciais da cidade têm sido trabalhados, há anos, de forma genérica ou sem nenhuma relevância técnica pelo Palácio João Melo.
É preciso que a população, juntamente com os poderes públicos constituintes da cidade, debata em conjunto sobre assuntos sociais, econômicos (macroeconomia), geográficos e, sobretudo, a questão ‘’fiscal do município’’, que muito contribuirá no seu desenvolvimento e sustentabilidade financeira sempre com um olhar para o presente e futuro de sua cidade e povo.
A cidade de Macau, conhecida como polo-regional, com alguns dos seus recursos naturais voltados ao mercado de consumo nacional tem demonstrado um quadro econômico não desenvolvido a partir de suas cadeias produtivas e um déficit de desemprego incompatível a sua macroeconomia diversificada.
Tudo isso se completa, pela falta de investimentos de infraestrutura na cidade, ao longo do tempo, que impede de grandes empreendimentos se instalarem e criarem novos postos de trabalho resultando, assim, em pontos negativos para o local bem como para o seu desenvolvimento econômico e para a qualidade de vida de seus munícipes.
Se o território macauense for trabalhado de forma organizado, com a implantação de novos investimentos urbanos, e criação de leis que sejam adequadas a sua tríade macroeconômica e comercial, a progressão nos negócios empresariais (micro, pequenas, médias, grandes empresas) e na economia, com certeza se desenvolverá, e a cidade estará preparada para receber novos/outros empreendimentos. Gerando, assim, novas oportunidades de emprego e renda para a população local contribuindo para o desenvolvimento regional do Polo Costa Branca.
Porém, para que isso se concretize é preciso que haja políticas corretas, sábias e técnicas para criar ações governamentais por fatores estatísticos e orçamentários; zonear (cartografia municipal) áreas importantes para atrair investimentos públicos-privados a partir de seus setores macroeconômicos para que a cidade possa ter bons resultados e pare de perder para outras cidades secundárias em relação a sua matriz econômica, investimentos e protagonismo econômico.
Por fim, a cidade salineira precisa de um plano (municipal e regional) que desenvolva suas potencialidades econômicas em conjunto com os municípios vizinhos que atuam para fortalecer
a economia da microrregião através de suas riquezas e vocações para empreender novos negócios no território salino.
Autor: FERREIRA, Julioclécio Gomes.
